"A era das conexões integra nosso cotidiano em diferentes setores da vida social, cultural, econômica e política. Na comunicação os meios estão convergindo e a internet passa a receber a TV. O passo inicial para o processo de convergência entre os meio televisão e internet no Brasil foi dado com o lançamento da central de conteúdo em streaming de vídeo, o Globo Media Center, do portal e provedor globo.com. Com isso o internauta passou a ter acesso a parte dos programas e vídeos da TV Globo e da Globosat disponibilizados na rede mundial de computadores. Importante ressaltar que se trata de poder acessar na web, pelo menos por enquanto, apenas parte dos títulos veiculados pelas emissoras."
http://www.unicap.br/gtpsmid/artigos/2005/Ana-Silvia.pdf
Este é o primeiro parágrafo do artigo escrito pela pesquisadora Ana Sílvia Médola. Esta convergência de que ela fala, e que está tão em moda, é o processo de aproximação por que vêm passando os meios de comunicação. O avanço, popularização e desenvolvimento da internet vêm gerando uma geração cada vez mais dependente das suas facilidades (além dos cyberexcluídos, claro). Por isso, as pesquisas avançam para que as pessoas possam assistir televisão pela internet, olhar emais pela televisão, acessar vídeos no celular, etc.
O filósofo canadense Marshall McLuhan, no livro "Os meios de comunicação como extensão do homem" de 1964(ed. Cultrix, São Paulo), já falava nesse processo, antes mesmo de saber que o nome seria, um dia, convergência midiática. McLuhan, por sua vez, se baseou em Pierre Teilhard de Chardin que se basou no inconsciente coletivo de Jung.
Ou seja, a idéia de convergência midiática pode até ter sido batizada a pouco tempo, mas há tempos filosofos e estudiosos vêm formatando esta idéia. Essa aproximação dos meios de comunicação e a comunicação entre eles fazem um bom retrato de uma sociedade ávida por informações. Informação de várias formas e qualidade (às vezes até sem qualidade). E tudo sem poder esperar muito.
É difícil imaginar para onde mais pode ir a convergência midiática. Se pensármos que todo invento tecnológico é uma extensão dos sentidos e funções do corpo humano, é difícil pensar qual parte ainda não foi contemplada.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
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